Período chuvoso é alerta para prevenção à dengue, zika e chikungunya

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Com o começo do período chuvoso em Goiás, um nova alerta se torna preocupação para a população. O estado apresenta 60.333 casos notificados de dengue até o momento, uma queda de 26% em relação ao ano passado, com 18 mortes confirmadas. Já em casos de zika, já são 80 confirmações.

Outro motivo de alerta é a febre chikungunya. Goiás registrou 726 casos confirmados da doença, um aumento de 168% em relação ao ano passado. Atualmente, já são 306 registros, em 24 municípios.

Por apresentar sintomas mais debilitantes e maior risco de sequelas, a doença deve ser levada com maior preocupação pela população. O engajamento de toda população no combate aos focos do mosquito é importante. Assim como a dengue, a chikungunya pode levar a quadros graves de internação e óbito”, reforça a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.

Transmissão

A transmissão de chikungunya, dengue e zika tem origem no mesmo mosquito: Aedes Aegypti. Uma vez que o mosquito se reproduz com maior facilidade na água, com o início do tempo chuvoso o número de casos tende a aumentar.

É importante que os gestores municipais priorizem ações de controle sanitário, como a limpeza urbana, a fiscalização de pontos estratégicos, como borracharias e ferro-velhos, visitas dos agentes de saúde aos domicílios e aplicação de fumacê nos locais específicos. Essas rotinas têm que ser intensificadas diante do possível aumento de casos nesse período”, explica Flúvia Amorim.

Por ter uma transmissão bastante rápida, é necessário ficar atento a possíveis criadouros do mosquito e eliminá-los para evitar propagação das doenças. Isso porque elas são capazes de causar sequelas, como dores crônicas nas juntas por um longo período.

A transmissão do chikungunya de mulheres grávidas para o feto só ocorre na última semana de gravidez. Neste caso, mesmo que o bebê nasça saudável, ele deve permanecer em internação por um tempo. Ali, então, passa por observações ou tratamento imediato, dependendo de sintomas como manifestações neurológicas e na pele. Além disso, também existe transmissão por transfusão sanguínea.

Sintomas

Logo após a picada do mosquito, o vírus entra na corrente pele e percorre a corrente sanguínea. Em seguida, ele se espalha e atingi órgãos como fígado, músculo articulações, baço, nódulos linfáticos e cérebro.

A doença caracteriza-se pela febre alta – acima de 39 graus -, frequentemente com de dor nas articulações e mialgia, além de erupção cutânea. Nesses casos, a erupção pode variar de leve e localizada a extensa, envolvendo mais de 90% da pele.

A dor nas articulações costumam a ser muito debilitantes e podem durar alguns dias, mas pode se prolongar por semanas, meses ou até anos. Outros sintomas comuns são inchaço nas articulações, dor de cabeça, náuseas e fadiga. Ao apresentar tais sintomas, a recomendação é que o paciente procure uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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