Período para cadastro do Passe Livre Estudantil tem início nesta segunda-feira

A partir desta segunda-feira, 1, estudantes da Região Metropolitana de Goiânia e de Anápolis podem fazer o cadastramento ou o recadastramento do Passe Livre Estudantil (PLE). O benefício concede a isenção da tarifa do transporte coletivo para os alunos durante o primeiro semestre deste ano. O prazo vai até 31 de março.

Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Seds), mesmo que a maioria das escolas estejam sem aulas presenciais, o benefício será concedido normalmente, visto que o número de viagens é creditado ao estudante conforme o calendário enviado pela instituição. Portanto, mesmo de forma não presencial, os alunos estarão com o direito garantido, mas só serão creditadas as viagens quando a instituição informar que as aulas presenciais serão retomadas.

Os estudantes de Goiânia devem fazer o procedimento de cadastro ou atualização do benefício por meio do site do programa. O acompanhamento da aprovação do benefício também é feito pelo site em um prazo de até dez dias, para os novatos. A confecção do cartão demora mais cinco dias.

Após ser aprovado, o aluno tem que ir a uma unidade do Vapt Vupt para retirar o cartão. Para isso, é necessário agendar o atendimento por meio do site do Vapt Vupt.

Já os estudantes de Anápolis devem fazer o procedimento presencialmente. Os alunos que já têm o Passe Livre devem solicitar a atualização na instituição de ensino que está matriculado. Já os novatos devem comparecer à sede da Urban – Passe Livre Estudantil, localizada na Rua General Joaquim Inácio, nº 206, Setor Central. A análise do pedido do cartão é feita no mesmo local, em um prazo de até sete dias, e pode ser acompanhada pelos telefones (62) 99206-7964 e (62) 99360-2568.

Após a solicitação ser aprovada, o aluno ou responsável deverá se dirigir à unidade de referência do terminal Urbano de Anápolis, na Rua Tonico de Pina, Setor Central, para retirar o cartão e documento com foto. Com os cartões em mãos, os beneficiários deverão fazer a ativação do benefício em uma das unidades do Vapt Vupt em Anápolis, mediante agendamento no site do Vapt Vupt.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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