Personal trainer é preso suspeito de importunar sexualmente aluna em Caldas Novas

Um personal trainer de 41 anos foi preso suspeito de importunar sexual uma aluna, em Caldas Novas. Crime ocorreu durante uma avaliação física, onde Bruno Fidelis tentou tocar na jovem afastando parte do biquíni que ela usava. Personal tentou convencer a vítima a não denunciar o crime.

O crime ocorreu na tarde de terça-feira, 21, e o homem foi preso no mesmo dia. Segundo o delegado, a vítima informou que o crime ocorreu durante uma avaliação física. Ela estava usando biquíni para fazer medições e fotografias, quando teve os seios acariciados por debaixo da roupa pelo suspeito.

A mulher informou que fazia acompanhamento com o personal há 40 dias. Após cometer o crime, o suspeito enviou uma série de mensagens tentando convencer a vítima que não denunciasse o crime para a polícia e informou que acreditar estar “sendo correspondido” pela jovem com o gesto. “Se você tivesse dito ‘não’, eu não teria encostado em você. Achei que você estava correspondendo. Me enganei. Por favor, não comente com ninguém”, escreveu o professor.

O suspeito foi detido pela Polícia Militar no dia do crime e informou que “revisou as medições do corpo da aluna, mas que não teve intuito de tirar proveito sexual e que foi um mal-entendido por parte dela”.

Em nota, a defesa do personal informou que o suspeito trabalha como personal trainer há mais de cinco anos e que atende mais de 100 anos, “pautando sempre pela ética, transparência e a busca do melhor resultado para os alunos. A defesa ainda informou que, durante o tempo exercendo a profissão, o personal “nunca obteve nenhuma reclamação de seus alunos” e que as investigações “demonstrará a improcedência das acusações.”.

Após a prisão, o suspeito foi solto pela Justiça.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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