Pesadelo Enel continua: Moradores do Setor Pedro Ludovico reclamam de falta de energia desde a madrugada

Enel lança Quita Fácil

Moradores do Setor Pedro Ludovico relataram hoje (15) que o bairro está sem energia desde às 4hrs. “O ventilador parou de funcionar e eu acordei, olhei era 4hrs da manhã e não tinha energia”, conta a recepcionista Ana Paula.

De acordo com Ana Paula, o Terminal Isidoria também foi afetado. “Quando eu sai para trabalhar às 7:00, ainda não tinha voltado. Não tinha energia nem no terminal, tivemos que passar dentro de um ônibus para entrar”, relata ela.

Casas do Setor

A estudante Anna Alves também relatou queda de energia na sua casa. “Acordei às 06h e até a hora que sai para trabalhar ainda estava sem”, segundo ela, caso demore mais para restabelecer ela pode ter prejuízos. “Se não voltar a tempo, o prejuízo vai ser de alimento”, pontua.

Anna também conta que não é a primeira vez que a energia falta. “Mas direto está caindo, das outras vezes alegaram  manutenção de rede”, relata.

A nossa equipe entrou em contato com a Enel e foi informado que uma arvore caiu na noite de ontem (14):

“A Enel Distribuição Goiás esclarece que equipes atuam no local para recuperar a rede elétrica atingida por uma árvore na noite de ontem (14). A companhia informa que a previsão de restabelecimento do fornecimento de energia é por volta de 12h”.

Relembre outros transtornos

Não é a primeira vez que usuários reclamam. Sempre após chuvas ou ventanias fortes árvores caem sobre a rede elétrica e causa transtorno para moradores de diversos bairros. Na semana retrasada, moradores relataram que ficaram 30h sem o abastecimento causando prejuízo, principalmente, para comerciantes.

Na ocasião, o Diretor de Gestão e Planejamento da Enel GoiásRoberto Vieira, explicou que quando há tempestades ou chuvas fortes na capital, a equipe aumenta para atender de forma rápida todas as regiões. “A recomposição da rede demanda mais tempo, pois muitas das vezes é preciso substituir postes, trocar vários metros de cabos e substituir transformadores, além de retirar a vegetação”, explicou ele.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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