Pescadores enfrentam desafios para comercializar peixes em cidade banhada pelo Rio Tietê, localizada no interior do estado de São Paulo. O problema é evidenciado pela escassez de peixes vivos disponíveis para a venda, além do receio da população em consumir o pescado devido à frequente mortandade dos animais e à coloração esverdeada da água.

Os pescadores de Buritama, município situado às margens do Rio Tietê, estão vivenciando complicações para comercializar os peixes devido aos registros recentes de mortandade das espécies na região. A presença de peixes mortos nas margens do rio e a coloração anormal da água têm afetado não somente a disponibilidade de peixes vivos, mas também a confiança dos consumidores em adquirir o alimento.

Na Vila dos Pescadores, local de concentração de pescadores, a queda nas vendas tem sido expressiva durante o período da Quaresma. O aposentado Gervasio Rodrigues da Silva, que atua na pesca, demonstra sua insatisfação com a falta de respostas das autoridades em relação ao problema enfrentado pela categoria, destacando a dificuldade em explicar aos consumidores sobre a situação crítica.

Em decorrência da mortandade de peixes, os pescadores são obrigados a deslocar-se por trechos mais distantes do rio em busca de exemplares vivos. Ântonio Martins, um dos trabalhadores afetados, manifesta a necessidade de auxílio do governo devido ao impacto financeiro causado pela situação. A incerteza em relação ao futuro se apresenta como um desafio adicional para a categoria.

Diante da complexidade da situação, os pescadores aguardam por respostas das autoridades competentes, como a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, a Polícia Ambiental, a Cetesb e a Prefeitura de Buritama. A busca por soluções que possam mitigar os impactos da mortalidade de peixes e garantir a subsistência dos pescadores torna-se urgente diante do cenário desafiador enfrentado por esses profissionais.

Os apelos por assistência governamental e as demandas por respostas das autoridades são refletidos nas preocupações e incertezas dos pescadores de Buritama. A busca por alternativas e auxílio financeiro surge como uma necessidade iminente para a categoria, que depende da pesca como fonte de renda principal. O futuro desses trabalhadores encontra-se em xeque diante dos dilemas gerados pela mortandade de peixes no Rio Tietê.