Pesquisa afirma que dengue pode desencadear quadro de depressão; entenda

Uma pesquisa recente realizada em Taiwan indica que pessoas infectadas com o vírus da dengue têm um maior risco de desenvolver transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade, a curto e longo prazo.

O estudo, conduzido por pesquisadores da National Cheng Kung University e do National Health Research Institutes, foi publicado na revista científica PLOS Neglected Tropical Diseases em 3 de julho. A dengue pode se manifestar de forma leve, mas também pode evoluir para uma forma grave, com risco de vida, com possíveis consequências para a saúde a longo prazo.

Pesquisas anteriores já haviam apontado para a ligação entre a dengue ativa e transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade, mas poucos estudos haviam analisado o risco ao longo do tempo.

Os pesquisadores analisaram os registros médicos de 45.334 pacientes com dengue em Taiwan, comparando-os com 226.670 pessoas que não contraíram a doença. Durante o período de 2002 a 2015, eles investigaram se os indivíduos com dengue tinham maior probabilidade de desenvolver ansiedade, depressão e distúrbios do sono em diferentes períodos após a infecção.

Foi observado que os pacientes com dengue apresentavam maior risco de desenvolver depressão em todos os momentos analisados, enquanto os distúrbios do sono eram mais elevados entre três e 12 meses após a infecção. Não foi observado um risco maior de ansiedade.

Os participantes que foram hospitalizados por dengue grave apresentaram um risco aumentado de transtornos de ansiedade nos primeiros três meses após a infecção, bem como de distúrbios do sono nos primeiros 12 meses. Além disso, esse grupo também apresentou um risco elevado de depressão durante esses períodos.

As descobertas sugerem uma possível ligação entre a dengue e a depressão, mas são necessárias mais pesquisas para entender se essa relação é direta ou indireta. Os autores do estudo enfatizaram a importância de investigações adicionais sobre os impactos da infecção por dengue na saúde mental.

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Polícia Civil de Goiás desarticula quadrilha de golpe da falsa central com 37 prisões

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, policiais civis de cinco estados realizaram uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe da falsa central telefônica. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 
Os suspeitos, segundo a investigação, telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. Após ludibriar as vítimas, eles as induziam a acessar sites clonados que possuíam o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos, permitindo assim realizar transferências indevidas das contas das vítimas.
 
Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Além disso, 438 contas bancárias envolvidas no esquema foram bloqueadas, com valores identificados que chegam a R$ 500 mil.
 
Durante a operação, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo. Os maços de dinheiro apreendidos somam R$ 556 mil, totalizando mais de R$ 1 milhão em valores apreendidos.
 
Os alvos da operação são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão. A Polícia Civil alerta a população a redobrar os cuidados ao receber contatos solicitando informações bancárias ou senhas, lembrando que instituições financeiras legítimas não pedem esses dados por telefone ou mensagens.

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