Pesquisa Correio/Opinião: Ibaneis Rocha larga na frente pelo governo do DF

O governador Ibaneis Rocha (MDB) larga à frente na corrida pelo Palácio do Buriti, no Distrito Federal (DF). Pesquisa Correio/Opinião divulgada nesta terça-feira, 23, aponta o candidato à reeleição com 38,6% das intenções de voto na consulta estimulada, quando são apresentados os nomes dos concorrentes. O empresário Paulo Octávio (PSD) tem 11,2% e a senadora Leila Barros (PDT), soma 8,1%.

Apesar da liderança, números e projeções apontam para uma disputa de segundo turno no Distrito Federal. Além de Paulo Octávio, que aparece bem no levantamento, principalmente por ter entrado na disputa apenas no último dia 5, e de Leila Barros, o deputado distrital Leandro Grass (PV), da federação PT-PV-PCdoB, também pontuo, alcançando 5,6% da intenção de votos.

Ele está empatado tecnicamente com o senador Izalci Lucas (PSDB), da federação PSDB-Cidadania, que registrou 5,2%. Na sequência aparecem Rafael Parente (PSB), ex-secretário de Educação (governo Ibaneis) com 2,3% das intenções de votos e Keka Bagno (PSol), da federação PSol-Rede, 2%.

Lucas Salles (DC), com 1,2%, Coronel Moreno (PTB), com 1%, Robson Raymundo (PSTU), com 0,5%, Teodoro da Cruz (PCB), com 0,4%, e Renan Coelho (PCO), com 0,3%, fecham a lista de postulantes ao governo do DF.

Ainda de acordo com a pesquisa, 7,8% não souberam avaliar e 15,9% vão votar em branco ou nulo. A margem de erro é 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos e a confiança é de 95%.

O levantamento Correio/Opinião foi realizado entre os dias 18 e 20 de agosto, na primeira semana de campanha, já com o encerramento do prazo de registro das candidaturas. A disputa começou oficialmente em 16 de agosto.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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