Pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG) estão monitorando o coronavírus através do esgoto de Goiânia. A ação está sendo realizada em parceria com a Saneago. As amostras estão sendo colhidas na Estação de Tratamento do Esgoto (ETE) Doutor Hélio Seixo de Brito, onde cerca de 70% do esgoto gerado na capital vai.
Segundo O Popular, o estudo teve início em maio deste ano e, até o momento, foi observado que as cargas virais se mantém em concentração elevada na capital. O levantamento divulgado, mostrado que não houve uma variação entre as semanas avaliadas, assim como não houve variação média móvel de 14 dias dos casos clínicos em Goiânia.
De acordo com a UFG, é possível correlacionar a análise epidemiológica do esgoto com dados clínicos. Os números são levantados semanalmente para estabelecer comparativos com as semanas epidemiológicas.
Esse monitoramento ajuda a prever o aumento e queda dos casos e possíveis novas ondas da pandemia.
”Normalmente, o paciente excreta o vírus pelo esgoto antes de realizar o diagnóstico. No esgoto, a carga viral sobe primeiro do que nos dados clínicos. Então, monitoras a carga viral em águas residuárias é uma maneira de planejar e nortear as ações de saúde pública”, afirma a coordenadora do projeto, Gabriela Duarte.