Pesquisa da UFG encontra alta concentração de coronavírus em esgoto de Goiânia

Pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG) estão monitorando o coronavírus através do esgoto de Goiânia. A ação está sendo realizada em parceria com a Saneago. As amostras estão sendo colhidas na Estação de Tratamento do Esgoto (ETE) Doutor Hélio Seixo de Brito, onde cerca de 70% do esgoto gerado na capital vai.

Segundo O Popular, o estudo teve início em maio deste ano e, até o momento, foi observado que as cargas virais se mantém em concentração elevada na capital. O levantamento divulgado, mostrado que não houve uma variação entre as semanas avaliadas, assim como não houve variação média móvel de 14 dias dos casos clínicos em Goiânia.

De acordo com a UFG, é possível correlacionar a análise epidemiológica do esgoto com dados clínicos. Os números são levantados semanalmente para estabelecer comparativos com as semanas epidemiológicas.

Esse monitoramento ajuda a prever o aumento e queda dos casos e possíveis novas ondas da pandemia.

”Normalmente, o paciente excreta o vírus pelo esgoto antes de realizar o diagnóstico. No esgoto, a carga viral sobe primeiro do que nos dados clínicos. Então, monitoras a carga viral em águas residuárias é uma maneira de planejar e nortear as ações de saúde pública”, afirma a coordenadora do projeto, Gabriela Duarte.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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