Pesquisa Datafolha: cerca de 87% dos brasileiros apoiam a greve dos caminhoneiros

Para 96%, o presidente demorou para negociar, contra 3% que acham que ele o fez no momento certo

Segundo pesquisa Datafolha que foi divulgada nesta quarta-feira (30), pela Folha de S.Paulo cerca de 87% dos brasileiros apoiam a greve dos caminhoneiros, e apenas 10% são contrários. Enquanto 2% se dizem indiferentes e 1% não soube responder.  No total foram ouvidas 1.500 pessoas em pesquisa telefônica, a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.

Entre os entrevistados, 56% defendem a continuidade da greve e outros 42% querem o fim do movimento. O governo cedeu às reivindicações dos caminhoneiros em duas rodadas de negociação. Um dos itens acordados é a redução do preço do óleo diesel em R$ 0,46 na bomba e o congelamento do preço pelos dois primeiros meses. Para 92%, as reivindicações dos caminhoneiros são justas.

A pesquisa também indica que o brasileiro não concorda em ser penalizado com aumento de impostos e corte de gastos federais para atender às reivindicações dos caminhoneiros. Para os entrevistados, o governo irá favorecer empresários e caminhoneiros, gerando prejuízos a população. Cerca de 77% preponderou que o governo de Michel Temer conduziu mal a crise, outros 16% consideram que a atuação foi regular e 2% não responderam.

Para 96%, o presidente demorou para negociar, contra 3% que acham que ele o fez no momento certo. Dos ouvidos, 51% relataram ter deixado de fazer algumas das atividades apresentadas na pesquisa, contra 49% que mantiveram a rotina. Um quarto das pessoas ouvidas disse ter tido dificuldade para comprar comida e 15% deixaram de ir ao trabalho por causa da greve.

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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