Pesquisa Directa: Caiado tem 36,8%, Eliton 26,2% e Daniel 11,7% das intenções de voto

A última rodada da pesquisa Directa, realizada pelo Hoje, para a eleição ao governo de Goiás e ao Senado mostra Ronaldo Caiado (DEM) em primeira posição, com 36,8% das intenções de voto. Seguido pelo candidato à reeleição, o governador Zé Eliton (PSDB) com 26,2%. Em terceiro, aparece o deputado federal Daniel Vilela (MDB) com 11,7%. Depois aparecem a pedagoga Kátia Maria dos Santos (PT), com 3,5%; Weslei Garcia (PSOL) com 0,8%; Marcelo Lira (PCB), com 0,6% e Alda Lúcia (PCO), com 0,5%. Votos nulos representam 10,8%. Não souberam ou não quiseram responder 9,1%.

Na eleição deste ano, também serão renovados dois terços do Senado. O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e a senadora Lúcia Vânia (PSB), candidata à reeleição, lideram a corrida pelas duas vagas da eleição. O tucano aparece em primeiro lugar, com 32,1% das intenções de votos, e a pessebista tem 29,2% na preferência do eleitor goiano. Em terceiro lugar aparece o vereador Jorge Kajuru (PRP) com 28,5%, e em quarto, Vanderlan Cardoso (PP), com 14,6%. Na sequência, vêm Wilder Morais (4,6%), professora Magda Borges (3,2%), professora Geli (2,8%) e Agenor Mariano (2,6%).

Na lanterna estão quatro candidatos com menos de 2 pontos porcentuais: o professor Alessandro Aquino (1,9%), Luis Cesar Bueno (1,8%), Fabrício Rosa (1,1%) e Santana Pires (0,9%). Votos sumos representam 12,7%. Não souberam ou não quiseram responder 10,1% dos entrevistados.

O instituto Directa ouviu 1.002 eleitores em 60 municípios de Goiás entre os dias 10 e 13 de setembro deste ano. A margem de erro é de 3,9 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob protocolo 05872/2018.

O Directa também analisou a intenção de voto espontânea, que é aquela em que o entrevistado é provocado a decidir sem o auxílio da cartela com o nome dos candidatos. Em que o senador do DEM, Ronaldo Caiado lidera com 14,5% e o governador, José Eliton aparece com 9,7%. Daniel foi mencionado por 4,6% dos entrevistados. Kátia Maria, por 1,5%. Disseram que pretendem votar em Marcelo Lira 0,6% e em outros nomes que não estão na disputa, 0,7%. O contingente de indecisos chega a 58,3%. Votos nulos somam 10,1%.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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