Pesquisa Podium/Diário do Estado: Rogério Cruz, atual prefeito de Goiânia, lidera rejeição

Pesquisa Podium/Diário do Estado: Rogério Cruz, atual prefeito de Goiânia, é líder no ranking de rejeição

Pesquisa Podium divulgada nesta segunda-feira, 30, encomendada pelo Jornal Diário do Estado, aponta que o candidato com maior rejeição, ou seja, em que os entrevistados não votariam de jeito nenhum, é o atual prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, com 25.2%. Portanto, conforme mostrado no levantamento, o chefe do Executivo goianiense não deve reeleger.

Em seguida, aparece a deputada federal Adriana Accorsi com 13.7%, além do deputado federal Gustavo Gayer e o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto, que empataram com 6.7% de rejeição.

Esta é a pesquisa de rejeição, realizada pela metodologia estimulada (quando os nomes dos possíveis candidatos são disponibilizados aos entrevistados), divulgada pelo Instituto Podium/Diário do Estado de uma série de levantamentos das principais cidades de Goiás que serão publicadas até a eleição de 2024.

Pesquisa

O Instituto Podium realizou, entre os dias 23 e 27 de outubro de 2023, a primeira pesquisa de intenção de voto para Prefeitura de Goiânia visando as Eleições de 2024. Foram ouvidas 460 pessoas acima de 16 anos, residentes e domiciliados no município. Foram feitas entrevistas em 50 bairros distribuídos nas 9 zonas eleitorais de Goiânia.

A pesquisa tem margem de erro de 3,9 pontos percentuais para mais ou para menos com 95% de nível de confiança.

Pesquisa espontânea

• Rogério Cruz: 25.2%
• Adriana Accorsi: 13.7%
• Gustavo Gayer: 6.7%
• Bruno Peixoto: 6.7%
• Vanderlan Cardoso: 6.1%
• Alysson Lima: 3.5%
• Leonardo Rizzo: 3.3%
• Matheus Ribeiro: 2.4%
• Não rejeita/não tem nada contra: 23.5%
• Branco/nulo/nenhum/rejeita todos: 4.6%
• Indeciso/não sabe: 4.3%

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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