Última atualização 31/08/2022 | 08:54
Estabilidade. Este é o cenário que aponta pesquisa Quaest, encomendada pela Genial Investimentos e divulgada nesta quarta-feira, 31. Nela, tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quanto o atual, Jair Bolsonaro (PL), oscilaram um ponto para baixo em relação ao levantamento anterior do instituto, apresentando 44% e 32% das intenções de votos, respectivamente.
No dia 17 de agosto Lula tinha 45% contra 33% de Bolsonaro. Já no primeiro levantamento do mês, divulgado no dia 3, os percentuais eram os mesmos da última pesquisa: 44% e 32%. O resultado se refere ao formato estimulado, onde os nomes dos candidatos são fornecidos aos eleitores.
Ciro Gomes é mais uma vez o terceiro colocado na pesquisa Quaest. O pedetista chegou aos 8% nas intenções de votos do eleitorado brasileiro. Já Simone Tebet (MDB) soma 3%. Tanto Pablo Marçal (Pros), quanto Vera Lúcia (PSTU) foram lembrados por 1% dos ouvidos.
Ainda de acordo com a pesquisa, o total de eleitores indecisos é de 6%; votos brancos e nulos e entrevistados que não pretendem votar somam 5%. Felipe D’Ávila (Novo), Sofia Manzano (PCB), e Roberto Jefferson (PTB), não pontuaram.
Cenário da pesquisa espontânea
No levantamento feito de forma espontânea, que não se oferece ao entrevistado os nomes dos candidatos, Lula aparece com 32% e Bolsonaro, 25%. Indecisos são 37%. Ciro Gomes aparece com 3%.
Votos em branco, nulos e pessoas que não pretendem votar representam 2%. Em relação aos dois últimos levantamentos, Lula e Bolsonaro seguiram oscilando dentro da margem de erro: Lula caiu um ponto, ao passo que Bolsonaro caiu dois.
Segundo turno
A estabilidade também marca o cenário de um possível segundo turno. Neste caso, Lula tem 51% contra 37% de Bolsonaro. Branco, nulo e não pretende votar, 9%. Indecisos somaram 4%. Em 3 de agosto, o retrato do ex-presidente e do presidente era o mesmo: 51% a 37% no segundo turno. Em 17 de agosto, foi de 51% a 38%, ainda dentro da margem de erro.
A pesquisa Quaest foi realizada entre os dias 25 e 28 de agosto, ouvindo 2 mil pessoas presencialmente. A margem de erro é de dois pontos; o nível de confiança, 95%.