Pesquisa mostra que presidente venceria em todos os cenários de 1º e 2º turno. Margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos.
1 de 1 Em foto de arquivo, Lula passa cargo de presidente a Alckmin de forma simbólica antes de viagem à Colômbia — Foto: Ricardo Stuckert/PR
Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (18) mostra que 40% dos brasileiros dizem que o presidente Lula (PT) deveria disputar a reeleição em 2026. Outros 9% acham o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), deveria substituí-lo. Na sequência, aparecem os ministros do Planejamento, Simone Tebet (MDB), com 6%, e da Fazenda, Fernando Haddad (PT), com 5%.
É a primeira vez que a consultoria coloca essa questão na pesquisa. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
A Quaest fez a seguinte pergunta: “Lula deve disputar a próxima eleição? Se não, quem deve sucedê-lo?”. Veja as respostas:
Deve ser o Lula: 40%;
Geraldo Alckmin (PSB): 9%;
Simone Tebet (MDB): 6%;
Fernando Haddad (PT): 5%;
Eduardo Paes (PSD): 3%;
Camilo Santana (PT): 2%;
Ciro Gomes (PDT): 1%;
Gleisi Hoffmann (PT): 1%;
Nenhum desses: 8%;
Não sabem/não responderam: 25%.
A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 12 e 14 de setembro e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Quando a pergunta é específica sobre se Lula deveria ou não concorrer à reeleição, segue em 59% a quantidade de entrevistados que são contra Lula disputar em 2026. O resultado é o mesmo de agosto. Outros 39% querem vê-lo candidato, marca que também repete agosto.
Pessoas sem posicionamento político responderam 66% de forma negativa para a tentativa de reeleição, e 30%, positiva. Já 72% de eleitores de esquerda, que não são lulistas defendem a reeleição. São 92% entre os Lulistas.
ELEIÇÃO DE 2026
O levantamento também mostra que o presidente Lula lidera em todos os eventuais cenários de 1º e 2º turno na disputa para a eleição presidencial de 2026.
Segundo o levantamento, Lula se mantém à frente de outros 9 nomes pesquisados: Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ciro Gomes (PDT), Michelle Bolsonaro (PL), Ratinho Jr. (PSD), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União), Eduardo Bolsonaro (PL) e Eduardo Leite (PSD).
Até julho, Lula empatava tecnicamente no limite da margem de erro com Tarcísio e, pelo segundo levantamento seguido, o resultado aponta para vantagem do presidente.
CANDIDATURA DE JAIR BOLSONARO
Subiu de 65% para 76% o número de brasileiros defendendo que Bolsonaro abra mão de candidatura na eleição de 2026. A alta é de 11 pontos de agosto para o atual levantamento. Já 19% consideram que o ex-presidente deve manter a candidatura, queda de 7 pontos para os 26% registrados em agosto.
Questionados se “Bolsonaro deveria manter a candidatura ou apoiar outro candidato?”, os entrevistados responderam:
Abrir mão e apoiar outro candidato: 76% (eram 65% em agosto);
Manter a candidatura: 19% (eram 26%);
Não souberam/não responderam: 5% (eram 9%).
A alta no indicador pela desistência de Bolsonaro foi registrada inclusive entre os entrevistados que se consideram de direita e entre os bolsonaristas:
Cresceu de 53% para 74% entre quem se diz de direita, mas não é bolsonarista. Outros 25% deste público querem que ele mantenha a candidatura;
Foi de 31% para 46% entre os bolsonaristas. A quantidade é menor em relação aos apoiadores que o querem na urna: 52%, número que era de 66% em agosto.
‘QUEM DEVE SUCEDER BOLSONARO?’
Segundo a Quaest, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), continua sendo o principal nome para substituir o ex-presidente. O levantamento mostra que 15% acham que ele deve estar na disputa no lugar de Bolsonaro (eram 10% em agosto). Em seguida aparecem o governador do Paraná, Ratinho Júnior (9%); a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (5%); o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (3%); o empresário Pablo Marçal (3%); o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (3%); o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (2%); o deputado federal Eduardo Bolsonaro (1%), e o senador Flávio Bolsonaro (1%).