Uma nova pesquisa realizada pelo instituto Ipsos-Ipec, em parceria com o jornal O Globo, revelou o cenário atualizado das maiores torcidas do Brasil em 2025. O levantamento nacional ouviu dois mil brasileiros entre os dias 5 e 9 de junho, em 132 municípios, e trouxe mudanças significativas no ranking, especialmente entre os clubes paulistas.
O Flamengo permanece na liderança com 21,2% das menções, mantendo a hegemonia mesmo após uma leve oscilação negativa em relação ao levantamento anterior, de 2022, quando somava 21,8%. Apesar da queda dentro da margem de erro, o clube carioca ampliou sua vantagem, já que os principais concorrentes registraram recuos mais expressivos.
O Corinthians, segundo colocado, sofreu a maior queda entre os clubes de massa: de 15,5% em 2022 para 11,9% este ano. Já o São Paulo caiu de 8,2% para 6,4% e perdeu a terceira posição para o Palmeiras, que aparece com 6,5%. Mesmo com oscilação negativa, o alviverde paulista superou o rival em percentual e agora ocupa a terceira colocação, embora ambos estejam tecnicamente empatados, considerando a margem de erro.
Outro destaque do levantamento é o equilíbrio entre Atlético-MG e Cruzeiro, ambos com 2,3% das preferências. Os dois estão tecnicamente empatados com Grêmio (3,0%), Vasco (3,4%) e Bahia (2,2%).
Entre as torcidas que mais cresceram, Bahia, Atlético-MG e Botafogo registraram aumento dentro da margem de erro. O time baiano subiu 0,5 ponto percentual, enquanto os clubes mineiro e carioca avançaram 0,2 ponto cada.
Confira o ranking completo das maiores torcidas do Brasil em 2025:
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Flamengo – 21,2%
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Corinthians – 11,9%
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Palmeiras – 6,5%
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São Paulo – 6,4%
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Vasco – 3,4%
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Grêmio – 3,0%
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Cruzeiro – 2,3%
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Atlético – 2,3%
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Bahia – 2,2%
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Santos – 2,0%
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Internacional – 1,7%
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Botafogo – 1,5%
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Sport – 1,3%
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Fluminense – 0,9%
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Seleção Brasileira – 0,9%
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Vitória – 0,8%
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Fortaleza – 0,7%
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Ceará – 0,7%
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Santa Cruz – 0,6%
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Athletico-PR – 0,5%
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Remo – 0,5%
Cresce o número de brasileiros sem clube do coração
A pesquisa também revelou um aumento no número de pessoas que afirmam não torcer para nenhum time. Esse desinteresse crescente pode explicar, em parte, a queda coletiva nas maiores torcidas do país — todas as sete primeiras colocadas registraram retrações em relação a 2022.
O estudo permite respostas múltiplas, com até duas citações espontâneas por entrevistado. A margem de erro geral é de dois pontos percentuais.