Pesquisa aponta São Luís como capital brasileira com maior participação em festas juninas e consumo de reggae
Com 600 entrevistas realizadas, pesquisa revela a forte presença das festas juninas e do reggae no cotidiano cultural da cidade.
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São Luís lidera participação popular em festas juninas no Brasil, aponta pesquisa
São Luís [https://g1.globo.com/ma/maranhao/cidade/sao-luis/] foi destacada como a capital brasileira das festas juninas e do reggae, segundo a pesquisa “‘Cultura nas Capitais”, que será lançada nesta quinta-feira (22), às 14h30, no Centro Cultural Vale Maranhão. O estudo traça o perfil dos hábitos culturais da população em todas as capitais do país e é voltado a pesquisadores, gestores, agentes culturais e demais interessados.
1 de 1 São Luís é a capital brasileira das festas juninas e do reggae, revela pesquisa inédita sobre hábitos culturais da população da cidade — Foto: Gilson Teixeira
São Luís é a capital brasileira das festas juninas e do reggae, revela pesquisa inédita sobre hábitos culturais da população da cidade — Foto: Gilson Teixeira
Com 600 entrevistas realizadas na cidade, a pesquisa aponta que 53% dos ludovicenses consideram as festas juninas como principal evento cultural local. O reggae é ouvido por 22% da população — três vezes mais do que a média nacional nas capitais (5%) —, reforçando sua relevância na identidade musical da cidade.
> “A pesquisa mostra a força da cultura popular em São Luís, especialmente nas festas juninas e no reggae, que é pouco ouvido em outras capitais, mas muito presente aqui”, afirma João Leiva, diretor da JLeiva Cultura & Esporte, responsável pelo estudo.
Outro dado relevante é a valorização do centro histórico, citado como espaço cultural mais frequentado por 21% dos moradores — um índice acima da média nacional (2%).
O evento de lançamento contará com duas mesas de discussão. A primeira abordará o acesso à cultura nas capitais com Gabriel Gutierrez e Guilherme Aranha (Secma). A segunda tratará dos hábitos culturais de São Luís, com participação do cineasta Beto Matuck, da coordenadora do Boi da Floresta Nadir Cruz e do pesquisador Jandir Gonçalves.
A entrada é gratuita, com vagas limitadas e emissão de certificado para os participantes.
