Uma nova pesquisa testa a viabilidade de Gleisi Hoffmann e outros nomes da esquerda para a presidência em 2026, enquanto Lula lidera os cenários eleitorais. Saiba mais sobre as intenções de voto e o cenário político.
Uma nova pesquisa de intenções de voto para a Presidência da República, programada para janeiro de 2025, vai avaliar a aceitação de nomes da esquerda, incluindo a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. A pesquisa, conduzida pelo instituto Paraná Pesquisas, tem o objetivo de medir as preferências do eleitorado e traçar o cenário eleitoral para 2026.
Gleisi Hoffmann, apesar de ser mencionada em discussões políticas como uma possível candidata do PT à Presidência, afirmou categoricamente que não pretende se lançar na disputa. Em uma declaração nas suas redes sociais, ela deixou claro que seu foco está em outras questões políticas e que, para a próxima eleição presidencial, o candidato do Partido dos Trabalhadores será, sem dúvida, Luiz Inácio Lula da Silva. “Não sou e nem pretendo ser candidata. O nome do PT para 2026 é Lula,” afirmou Gleisi, afastando de vez a possibilidade de sua própria candidatura à Presidência.
Esta declaração veio em um contexto de especulação sobre quem o PT poderia lançar para suceder Lula em 2026, especialmente considerando a idade avançada do presidente e as preocupações sobre sua saúde. A pesquisa também incluirá a avaliação da viabilidade de outros potenciais candidatos da direita, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, sua esposa Michelle Bolsonaro, e o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
O instituto Paraná Pesquisas, que tem uma relação próxima com o PL de Jair Bolsonaro, busca traçar o cenário eleitoral para 2026, considerando a força de novos nomes e as eventuais mudanças no cenário político. Lula, com 79 anos, estará com 81 anos nas próximas eleições, o que desperta debates dentro e fora do PT sobre a necessidade de uma transição de liderança dentro do partido.
As preocupações com a continuidade da candidatura de Lula para 2026 têm motivado discussões sobre alternativas dentro do campo progressista. O PT, enquanto partido que atualmente ocupa o poder, começa a delinear sua estratégia para o futuro, seja com o apoio de um nome novo ou com o fortalecimento da candidatura de Lula, dependendo das condições de saúde e políticas.