Pessoa morre sugada por motor de avião em aeroporto de Amsterdam

Pessoa morre sugada por motor de avião em aeroporto de Amsterdam

Uma pessoa morreu após ser sugada pelo motor de um avião da KLM nesta quarta-feira, 29, no Aeroporto de Amsterdam, na Holanda. O incidente ocorreu enquanto a aeronave se preparava para decolar rumo a Billund, na Dinamarca. Até o momento, a identidade da vítima e as circunstâncias do acidente permanecem desconhecidas.

Passageiros e tripulantes estavam a bordo da aeronave da Embraer quando ocorreu o acidente. O aeroporto confirmou o incidente em comunicado e garantiu que o avião foi evacuado rapidamente.

“Hoje, houve um incidente horrível em que uma pessoa acabou [sendo sugada pelo] motor de um avião. Nossos pensamentos vão para os familiares e nos preocupamos com os passageiros e colegas que presenciaram isso. A polícia está atualmente conduzindo uma investigação”.

A Polícia local informou que todos os passageiros e tripulantes que testemunharam o incidente estão recebendo cuidados médicos, foram retirados do navio e estão sendo atendidos. Vários ocupantes da aeronave foram espectadores do incidente.

“Um incidente ocorreu esta tarde na plataforma de Schiphol, onde uma pessoa caiu no motor de uma aeronave em funcionamento e morreu. A polícia inicia uma investigação. Todos os passageiros e funcionários do voo em questão foram desembarcados e estão sendo atendidos”, relatou a polícia local em nota.

Segundo testemunhas presentes no local, um “barulho alto” foi percebido e logo em seguida os passageiros avistaram fumaça saindo de um dos motores. Três investigadores do Conselho de Segurança Holandês foram despachados para investigar o incidente.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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