Pessoas com 55 anos ou mais já podem se vacinar em Aparecida de Goiânia

Pessoas com 55 anos ou mais, do público em geral, começaram a ser imunizadas contra a covid-19 em Aparecida de Goiânia, nesta segunda-feira (7/6). Para receber a vacina, basta comprovar residência no município, levar documentos pessoais e o cartão SUS de Aparecida. Todos os outros grupos prioritários preconizados pelo Ministério da Saúde seguem a campanha, conforme o plano do governo federal.

Quanto aos locais de vacinação, Aparecida conta com dois drive-thrus, sendo um na Cidade Administrativa Maguito Vilela e outro no Centro de Especialidades no Jardim Boa Esperança, ambos sem necessidade de agendamento, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Além destes, o município dispõe de cinco unidades básicas de saúde (UBSs) e da Central de Imunização, que realizam o atendimento via agendamento no aplicativo “Saúde Aparecida”, disponível na plataforma android ou no site da prefeitura. O atendimento nas unidades é de segunda a sexta, das 8h às 17h.

Balanço

Até o último sábado (4/6), Aparecida administrou 148.015 doses: 106.190 para a primeira e, 41.825, para a segunda. De acordo com dados da SMS, a cidade recebeu 184.590 doses, sendo que 129.140 foram de primeira dose e 55.400 para o reforço. Atualmente, o município conta com 17.250 doses para primeira aplicação e 5.870 para a segunda, totalizando cerca de 23 mil unidades ainda disponíveis no estoque.

Aparecida continua com a aplicação da segunda dose e não é necessário agendamento. Basta comparecer ao drive-thru localizado no estacionamento do Aparecida Shopping ou nas UBSs onde recebeu a primeira aplicação. É preciso conferir a data indicada no cartão de vacinação para receber a segunda dose e completar a imunização.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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