Pessoas com deficiência sem cadastro no BPC serão vacinadas em Goiânia

A Prefeitura de Goiânia amplia a partir deste sábado (22/5) o público para vacinação contra a covid-19 na capital. A partir de agora, estão incluídas pessoas com deficiência sem cadastro no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e doenças neurológicas crônicas, seguindo recomendação do Ministério da Saúde.

Pessoas a partir de 18 anos com deficiência podem agendar seu atendimento pelo aplicativo Prefeitura 24 horas, mesmo se não tiverem cadastro no BPC. Além da documentação comum para todos os grupos (documento de identidade com foto, CPF e comprovante de endereço), é necessário preencher a declaração de deficiência autodeclarada. O documento está disponível no site da Secretaria Municipal de Saúde.

Desde o início da vacinação em pessoas com comorbidades, pacientes com doenças neurológicas já eram atendidos. Com a orientação mais recente do Ministério da Saúde, outras doenças foram incluídas, a exemplo de esclerose múltipla. As agendas para esses pacientes já estão abertas, sem nenhuma alteração de especificidade, no aplicativo Prefeitura 24 horas.

Veja quem pode ser vacinar em Goiânia neste sábado (22):

– Primeira dose em Pessoas com comorbidades

– Pessoas com Síndrome de Down, de 18 anos a 59 anos

– Pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise), de 18 a 59 anos

– Gestantes e puérperas COM comorbidades a partir de 18 anos, desde que apresentando documentação que comprove a gestação. Ex: betaHCG, ultrassonografia etc, além de relatório médico comprovando a comorbidade. Necessário agendar em uma das 13 unidades que atendem pessoas com comorbidades.

– Pessoas com comorbidades, de 18 a 59 anos

– Pessoas com Deficiência Permanente cadastradas ou não no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 18 a 59 anos

– Segunda dose da Astrazeneca em pessoas em pessoas a partir de 76 anos (data de reforço marcada para 22, 25, 27 e 31/05 no cartão)

Documentação e locais de vacinação de cada grupo podem ser visualizados no site da Prefeitura de Goiânia.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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