Pessoas que fazem o bem: Voluntários constroem casa para família carente em Goiás

Um grupo de voluntários construiu uma casa para uma  família carente em Goiás. Eles realizaram arrecadações após conhecer a história da família de Charles Augusto Soares do Nascimento, em Planalmira (GO).

A construção foi iniciada em janeiro de 2021 e a família já está morando na casa nova. Eles ainda precisam de doações para finalizar a obra, que ainda precisa rebocar as paredes, colocar o piso e terminar o banheiro. Na casa mora Charles Nascimento e sua mãe, dona Maria Pereira, de 64 anos. Eles compraram o lote e receberam o auxílio de voluntários do Projeto Missão Calebe, que arrecadaram o dinheiro dos materiais e também auxiliaram na construção.

“Estou muito agradecido pelo trabalho do grupo e me sinto maravilhado com o que Deus fez por nós. Em tempo recorde, com o empenho desses amigos, estamos morando numa residência digna”, contou Charles.

Dona Maria retratou as dificuldades enfrentadas no período da chuva. “Quando vim para este lugar, eu morava num pequeno barraco e quando chovia tinha que levantar a lona para sair a água”, informa.

Solidariedade sem fronteira

Parte do grupo de voluntários moram na cidade de Jaraguá (GO), a cerca de 100 km do local. Aos domingos eles iam até o local para colaborar com o projeto carregando tijolos, lavando vasilhas e preparando o almoço para os pedreiros.

De acordo com um dos organizadores da ação, o trabalho com os voluntários despertou, além do senso de solidariedade, muita compaixão pelo próximo.

“Despois de ouvir o testemunho desta família e a situação que eles se encontravam, nós colocamos a mão na massa para levantar essa casa. Contamos com a ajuda de jovens adventistas das cidades de Jaraguá e também de Planalmira”, explicou.

O Projeto Missão Calebe é um programa voluntário da Igreja Adventista do Sétimo Dia, de serviço social e testemunho, que desafia os jovens a dedicarem o seu tempo para ajudar o próximo.  

Para o responsável pelo projeto no estado de Goiás, o pastor Eronildo Silva, a iniciativa tem como objetivo realizar algo a mais para a comunidade. “A pandemia pode nos separar para algumas coisas, mas ela não tira à vontade no coração da juventude de fazer a diferença na vida de pessoas necessitadas”, finalizou.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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