Pessoas que instalaram outdoor chamando Bolsonaro de “pequi roído” são investigadas por crime contra a honra

A Polícia Federal abriu uma investigação por “crime contra a honra” a duas pessoas que instalaram um outdoor em Palmas, no Tocantins, dizendo que o presidente da República, Jair Bolsonaro, “não vale um pequi roído”.

“Palmas quer impeachment já!”, diz o letreiro na avenida Juscelino Kubitscheck. A abertura do inquérito partiu de um pedido do ministro da Justiça, André Mendonça. No rosto de Bolsonaro, um “caroço de pequi” foi colocado sobre o nariz.

“Diante dos fatos narrados, requisito ao diretor-geral da Polícia Federal que adote as providências para a abertura de inquérito policial com vistas à imediata apuração de crime contra a honra do presidente da República”, escreveu o ministro André Mendonça no pedido enviado à PF.

O inquérito foi determinado em dezembro passado e aberto em janeiro deste ano. A PF informou que o material já está nas mãos da Justiça.

Imagem: Reprodução/Twitter @greenbricee

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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