Petistas culpam DE por sucesso de vídeo de Nikolas sobre o Pix: Investigação necessária.

Petistas culpam DE por sucesso de vídeo de Nikolas sobre o Pix

Petistas dizem que é necessário investigar se a DE, que controla o Instagram,
ajudou na distribuição do vídeo de Nikolas Ferreira

Lideranças petistas estão culpando a recente mudança de posição da DE,
contestada por autoridades brasileiras, pelo expressivo número de visualizações
que o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) obteve em seu vídeo sobre o Pix.

Sem apresentar provas, os petistas questionam como o parlamentar bolsonarista
ultrapassou 300 milhões de visualizações, quantidade superior ao número de
usuários do Instagram no Brasil.

Dentro do partido, há a suspeita de que a DE, que controla o Facebook e o Instagram, teria favorecido de alguma forma o
vídeo de Nikolas após ter de dar explicações sobre o fim das políticas de
checagem de fake news.

> “Existem cerca de 130 milhões de contas do Instagram no Brasil, muitas delas
> inativas e outras várias de uma única pessoa que administra muitas contas,
> como explicar um vídeo ter 300 milhões de visualizações? Tem algo muito errado
> ai. A PF e o MPF precisam investigar a fundo a DE e toda esta propagação de
> fake news sobre o dólar, Pix e falas manipuladas do Haddad. Trata-se de uma
> ação criminosa que afeta a economia do Brasil”, disse o deputado Zeca Dirceu
> (PT-PR).

Até o momento, o vídeo de Nikolas sobre o Pix, no qual o deputado comenta as
mudanças no monitoramento do Pix, alcançou mais de 310 milhões de visualizações.
O governo Lula acabou revogando as alterações nas regras.

BRIGA COM A DE

Após o CEO da DE, Mark Zuckerberg, anunciar as mudanças nas políticas de
moderação, o governo brasileiro questionou a DE do Brasil. Em resposta, a
companhia disse que, inicialmente, as alterações ocorreriam apenas nos EUA.

> “A DE esclarece desde já que, no momento, está encerrando seu Programa de
> Verificação de Fatos independente apenas nos Estados Unidos, onde testaremos e
> aprimoraremos as Notas da Comunidade antes de dar início a qualquer expansão
> para outros países”, diz o documento enviado à Advocacia-Geral da União.

A manifestação da empresa, embora tenha trazido o compromisso de encerrar,
inicialmente, o Programa de Verificação de Fatos independente apenas nos Estados
Unidos, também apresenta, segundo a AGU, contradições nas políticas de proteção
dos direitos fundamentais da cidadania.

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