Petrobras e parceiros iniciam produção no pré-sal de Libra

Campo pode processar até 50 mil barris de petróleo por dia

A Petrobras informou a entrada em produção do bloco de Libra, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. A produção teve início neste domingo (26), a partir da FPSO Pioneiro de Libra, unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo e gás natural.

Segundo nota divulgada hoje (27) pela estatal, a atividade no bloco gigante de Libra, por sua magnitude, potencial de produção, boa qualidade do óleo e o alto valor comercial, abre novas oportunidades de negócios na indústria petrolífera offshore brasileira.

Ainda em fase de testes de longa duração e sistemas de produção antecipada, a FPSO Pioneira de Libra é a primeira unidade da Petrobras equipada para injetar todo o gás produzido durante os testes.

A Petrobras informa que, até o momento, foram perfurados 12 poços no bloco de Libra e que o bloco tem capacidade de processar, diariamente até 50 mil barris de petróleo e 4 milhões de metros cúbicos de gás associado.

O início de produção de Libra ocorre cerca de quatro anos depois de o bloco ter sido arrematado no primeiro leilão do pré-sal no regime de partilha. Com duração prevista de um ano, o teste  tem o objetivo de avaliar o comportamento do reservatório de petróleo e ampliar o conhecimento das características da jazida.

Segundo a estatal, depois da conclusão do primeiro teste, a FPSO será deslocada para operar os sistemas de produção antecipada em outros poços do mesmo prospecto, “com o objetivo de aumentar ainda mais o conhecimento da jazida e também de apoiar o desenvolvimento e otimização de todas as futuras unidades a serem instaladas na área”.

Liderado pela Petrobras, com 40% de participação, o consórcio de Libra tem ainda a Shell como parceira com 20% de participação; a Total (20%); as chinesas CNPC (10%) e CNOOC (10%). O consórcio ainda conta com a participação da companhia estatal Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), que é a gestora do contrato.

Fonte: Agência Brasil

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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