Petrobras reduz preço de gás de cozinha em 5,3%

Petrobras reduz preço de gás de cozinha em 5,3%, diminuindo R$ 0,20

A partir desta quinta-feira, 17, haverá uma nova redução no preço do gás de cozinha, pela quarta vez consecutiva. A Petrobras anunciou que diminuirá o valor médio do produto em 5,3% na venda para as distribuidoras. Desta forma, o custo do kg passará de R$ 3,78 para R$ 3,58, diminuindo R$ 0,20.

Nova redução no gás de cozinha

Com esta nova redução no gás de cozinha, o preço médio cobrado pela Petrobras no botijão de 13 kg chegou a R$ 46,59. O valor estava em alta no primeiro semestre deste ano, mas é a quarta vez seguida em que há uma diminuição. Em 22 de setembro, na última alteração, o kg passou de R$ 4,0265 para R$ 3,7842, com o botijão custando R$ 49,19.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, diz uma nota da empresa.

No mês de março deste ano, como base de comparação, o reajuste da alta do gás de cozinha foi de 16,1%. Agora, oito meses depois, já há uma baixa de 5,3%. O preço começou a cair no reajuste de 13 de setembro.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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