Iate e lanchas são apreendidas pela PF no Pará em operação contra lavagem de dinheiro e contrabando de cigarros
Na mais recente etapa da Operação Malik, realizada em Belém e São Miguel do Guamá, um iate e duas lanchas foram apreendidas pela Polícia Federal. A ação visa combater a lavagem de dinheiro e o contrabando de cigarros, investigando o uso de empresas de fachada para realizar tais crimes. Durante a operação, não houve prisões, mas foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades mencionadas.
Segundo a PF, a embarcação de luxo apreendida está avaliada em cerca de R$ 3 milhões, juntamente com outras duas lanchas no valor de dois milhões. A Operação Malik é a continuação dos esforços para identificar ativos e bens relacionados ao esquema de ocultação patrimonial sob investigação, onde suspeita-se que empresas eram utilizadas como fachada para contrabandear cigarros do Suriname e realizar a lavagem de dinheiro.
Além das apreensões das lanchas, foi determinado o sequestro judicial de bens de três empresas e de um dos investigados. As identidades dos suspeitos não foram divulgadas, tampouco o valor total dos bens sequestrados e apreendidos. A primeira fase da operação ocorreu em 8 de outubro de 2025, resultando em dois mandados de prisão preventiva, 17 de busca e apreensão em Belém e Ananindeua, e bloqueio e sequestro de bens e ativos financeiros dos investigados no valor de R$ 44 milhões.
A Operação Malik é um desdobramento da Operação Mercador Fenício, que em 2022 cumpriu mandados para investigar associações criminosas que movimentaram R$ 600 milhões. A continuidade dessas ações demonstra o comprometimento da PF em combater atividades ilícitas, como a lavagem de dinheiro e o contrabando, visando manter a ordem e a segurança na região do Pará. A apreensão do iate e das lanchas representa mais um passo na desarticulação desses esquemas criminosos.




