PF apreende mais de R$ 120 mil do comércio ilegal de cigarros, em Catalão

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (09), a Operação Irmandade para combate a um grupo de criminosos especializados em contrabando de cigarros vindos do Paraguai, na região de Catalão, sul de Goiás.

Durante a ação foram apreendidos mais de R$ 120 mil. Conforme  a PF, o dinheiro estava em uma mesma casa, dividido em dois blocos. Um deles com R$ 91.800,00 e outro com US$ 5.976,00 (cerca de R$ 31,424.20).

De acordo com as investigações, o grupo adquiria os cigarros no país vizinho, onde a mercadoria era armazenada e depois levada à Catalão para negociação no comércio local.

Para a ação, cerca de 30 policiais federais agiram no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Goiás.

Agora, os investigados podem ser enquadrados nos crimes de organização criminosa, previsto no art. 2º da Lei nº 12.850/2013 – Lei de Combate ao Crime Organizado, que prevê pena de reclusão de três a oito anos, e de contrabando, previsto no art. 334-A do Código Penal, com pena de reclusão de dois a cinco anos.

Desdobramento

A Operação segue linha de investigação que teve início com a Operação Lava Jato Foto: PF/Divulgação

As investigações dão sequência a um plano de ação que teve início em agosto de 2016. Na ocasião, policiais federais investigavam um esquema de propinas e desvios de recursos nas obras de Angra 3 e da Eletronuclear. A ação, por sua vez, é resultado dos desdobramentos da Operação Lava Lato, deflagrada em março de 2014.

Durante as investigações, Samir Assad foi apontado como operador do esquema de realização de contratos e emissão de notas fiscais falsas para lavagem de dinheiro. Ele foi acusado por 223 crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp