Na manhã desta quinta-feira, 17, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Adikia, que apura fraude no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A ação cumpre um mandado de prisão contra um advogado, em Goiânia, suspeito de realizar uma transferência irregular no valor de R$ 5 milhões para a conta bancária dele.
Segundo a PF, o advogado desviou o montante, que deveria ser destinado a construção de casas habitacionais em Teresina, no estado do Piauí, por meio de uma ação judicial, na qual ele utilizou uma “falsa representação”. O documento continha, conforme a corporação, “argumentos fictícios e fraudulentos”. Mesmo assim, o suspeito conseguiu a transferência dos valores para uma conta judicial em Corumbá de Goiás.
Ainda de acordo com a PF, o advogado está com a inscrição cancelada nas OABs de Goiás e São Paulo. Até às 8h, ele ainda não havia sido detido. A Justiça determinou o sequestro de bens do investigado, como imóveis e carros de luxo, no valor de R$ 2 milhões.
Entre os bens sequestrados estão uma mansão em um condomínio de luxo de Goiânia, avaliada em R$ 1,2 milhão, uma chácara, um carro esportivo e três caminhões. Além da ordem de prisão, 60 policiais estão nas ruas para cumprir outros 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Itumbiara e Anápolis, e em três cidades do estado de São Paulo.