PF apura fraudes no FGTS e mira advogado em Goiânia

Na manhã desta quinta-feira, 17, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Adikia, que apura fraude no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A ação cumpre um mandado de prisão contra um advogado, em Goiânia, suspeito de realizar uma transferência irregular no valor de R$ 5 milhões para a conta bancária dele.

Segundo a PF, o advogado desviou o montante, que deveria ser destinado a construção de casas habitacionais em Teresina, no estado do Piauí, por meio de uma ação judicial, na qual ele utilizou uma “falsa representação”. O documento continha, conforme a corporação, “argumentos fictícios e fraudulentos”. Mesmo assim, o suspeito conseguiu a transferência dos valores para uma conta judicial em Corumbá de Goiás.

Ainda de acordo com a PF, o advogado está com a inscrição cancelada nas OABs de Goiás e São Paulo. Até às 8h, ele ainda não havia sido detido. A Justiça determinou o sequestro de bens do investigado, como imóveis e carros de luxo, no valor de R$ 2 milhões.

Entre os bens sequestrados estão uma mansão em um condomínio de luxo de Goiânia, avaliada em R$ 1,2 milhão, uma chácara, um carro esportivo e três caminhões. Além da ordem de prisão, 60 policiais estão nas ruas para cumprir outros 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Itumbiara e Anápolis, e em três cidades do estado de São Paulo.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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