Última atualização 28/02/2023 | 12:47
Nesta terça-feira, 28, a Polícia Federal (PF) cumpre nove mandados de busca em apreensão em Goiás, Distrito Federal e Pará. Os alvos são servidores da Agência Nacional de Mineração (ANM), sendo uma mineradora e dois sócios. A investigação faz parte da Operação Grand Canyon II, cujo nome é uma referência à Operação Grand Canyon, de 2015.
A operação contra servidores da Agência Nacional de Mineração
A Operação Grand Canyon II investiga possíveis crimes de crimes de associação criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa e advocacia administrativa de servidores da mineração. Um desses servidores atuou como advogado da mineradora até o ano passado.
“A investigação teve início a partir de notícia de crime apresentada por uma mineradora prejudicada pela atuação aparentemente ilegal dos servidores da ANM em processos minerários em benefício da sociedade empresarial investigada, que possui características de ser de fachada por não estar sediada nos endereços cadastrados, não possuir frota de sua propriedade e não possuir vínculos empregatícios registrados”, diz a nota da PF.
De acordo com as apurações, a sociedade empresária estaria recebendo benefícios pelos mesmos procedimentos ilícitos da operação em 2015. No total, a PF mobilizou cerca de 40 policiais para cumprir as medidas cautelares expedidas pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Pará.