PF devolve 131 mil m³ de madeira apreendidas, em Amazonas

A apreensão da maior carga de madeira já apreendida em solo brasileiro foi devolvida aos madeireiros após enorme esforço do então delegado da Polícia Federal, Alexandre Saraiva, para que foi apreendida. As 131 mil  m³  de madeira foram apreendidas no final do ano passado.

A opera ação teve intervenção do ministro Ricardo Salles, que foi até a região para ouvir os madeireiros e garantir que, se ele provassem por meio de documento, que a madeira havia sido extraída dentro da legalidade teriam o produto devolvido. A intervenção de Salles foi denunciada ao STF e ao TCU.

Nenhum ministro na história nunca se manifestou ao contrário sobre uma operação que pretendia proteger a floresta. De acordo com Alexandre Saraiva, o ministro atrapalhou a fiscalização ambiental e patrocino interesses privados. Logo após a denúncia, o delegado foi demitido. Durante a audiência virtual na Câmara dos Deputados, o delegado disse que a investigação apontou desmatamento ilegal, grilagem de terra, fraude em escrituras e exploração madeireira em áreas de preservação permanente.

Na mesma semana, o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, teria transferido o gabinete até Ministério do Meio Ambiente, do Ibama e da ICMBio, de Brasília para o oeste do Pará, onde Salles alegou que acompanharia operações de fiscalização da região em conjunto a Força Nacional.

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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