A Polícia Federal escolheu um delegado responsável pela investigação do PCC (Primeiro Comando da Capital) para dar continuidade ao inquérito sobre o que teria levado Bolsonaro a sofrer o suposto atentado durante as eleições de 2018. Informações são da Folha de S. Paulo.
Martin Bottaro Purper, que está há 17 anos na corporação, foi designado. Caberá a ele buscar informações que possam esclarecer se Adélio Bispo de Oliveira cometeu o atentado sozinho ou contou com a ajuda de alguém. A Justiça considerou Adélio como doente mental e, por isso, inimputável.
Volta sobre o assunto
Ao ser internado na segunda (3), com fortes dores abdominais, Bolsonaro e seus apoiadores voltaram a abordar sobre o assunto.
O presidente garante que a PF não fez uma investigação correta e de que houve um mandante. Pessoas dizem que um dos objetivos do político é, levantar a bandeira de que foi vítima de um atentado político a mando da esquerda. A narrativa sobre a facada, que aconteceu em 2018, volta novamente ao cenário político em 2022.
Em novembro do ano passo, com base em um pedido do criminalista Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), determinou a reabertura do caso relacionado com os acontecimentos ocorridos em Juiz de Fora em 2018.
Foi autorizado pelo tribunal que a PF vasculhe dados bancários e o conteúdo do celular apreendido em poder do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, um dos defensores de Adélio. As informações podem revelar quem pagou os honorários advocatícios, o que, para Bolsonaro e seus aliados, foi o suposto mandante do atentado.