PF faz operações contra tráfico internacional de cocaína

A Polícia Federal (PF), em conjunto com a Receita Federal, deflagrou na manhã de hoje (10) as operações Oceano Branco e Contentor. É para combater grupos criminosos de tráfico internacional de cocaína com atuação em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Paraíba e Rio de Janeiro.

“As investigações revelaram que as quadrilhas atuavam de forma similar, inserindo clandestinamente cargas de entorpecente em contêineres com mercadorias lícitas a serem exportadas, via de regra, para países europeus. Nas duas operações, houve apreensões de droga no país e no exterior, em procedimentos de cooperação policial internacional”, diz a PF.

Cerca de 450 policiais federais cumprem 104 mandados de busca e apreensão, 45 de prisão preventiva, 15 de prisão temporária, 12 conduções coercitivas e diversos sequestros de bens móveis e imóveis. A justiça determinou também o bloqueio de contas bancárias.

A investigação apurou ainda que os suspeitos vinham embarcando grande quantidade de cocaína através de contêineres que partiam do Complexo Portuário Itajaí-Navegantes, em Santa Catarina, escondida em cargas de mercadorias como bobinas de aço, abacaxi em latas e blocos de granito.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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