PF fecha estabelecimento envolvido em exploração sexual em Jataí

Polícia Federal encerrou as atividades de um estabelecimento em Jataí envolvido em exploração sexual, como parte da Operação Área de Segurança

Um estabelecimento comercial em Jataí teve suas atividades suspensas, após constatar seu envolvimento em práticas ilícitas de exploração sexual. A ação faz parte da segunda fase da Operação Área de Segurança, deflagrada nesta sexta-feira, 26, pela Polícia Federal (PF).

A operação teve como objetivo combater crimes de rufianismo, favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual e associação criminosa. A decisão judicial de suspender as atividades do local foi tomada após investigações que revelaram a continuidade das atividades criminosas, mesmo após a primeira fase da operação em dezembro de 2023.

Durante as diligências, foram realizados mandados de busca e apreensão, resultando na aplicação de medidas cautelares. As investigações apontaram que a proprietária do estabelecimento atraía mulheres de várias regiões, especialmente de Goiás, para envolvê-las em redes de prostituição, oferecendo alojamento e alimentação.

À noite, o espaço se transformava em um local para a prática de exploração sexual, com a proprietária lucrando e participando dos ganhos obtidos.

Além disso, foi descoberto durante a Operação que o estabelecimento manipulava seu registro no CNPJ, apresentando-se falsamente como uma casa de drinks para ocultar suas atividades ilícitas. Tanto os antigos proprietários quanto a atual estão sob investigação.

Primeira fase

Em dezembro do ano passado, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, um no estabelecimento onde ocorria a exploração sexual e outro na residência de um dos envolvidos na administração do negócio ilícito.

Foi constatado a relação dos fatos inicialmente investigados com a suposta prática do crime de manter, por conta própria ou de terceiros, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente (art. 229 Código Penal), além do crime de tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça (art. 230 Código Penal).

 

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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