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PF investiga corrupção envolvendo operadora do Porto Seco de Anápolis

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (24), a Operação Daia, que investiga a atuação de servidores da DNIT em esquema de favorecimento a uma empresa operadora de porto secos em Anápolis. São cumpridos 14 mandados de busca e apreensão nos estados de Goiás, Tocantins, São Paulo e no Distrito Federal.

A investigação apurou que, desde que a licitação promovida pela Receita Federal para a exploração do Porto Seco de Anápolis venceu, a empresa tem passado a enfrentar problemas na fase de habilitação em relação ao terreno apresentando por ela para a construção de estruturas. Para superar as dificuldades, a empresa contratou lobistas para atuar na viabilização da aquisição de um terreno do DNIT situado no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) por um preço abaixo do valor de mercado.

Segundo as investigações, os lobistas utilizaram o pagamento de propina para arregimentar servidores públicos do Dnit, que passaram a cuida do interesses da empresa. A avaliação do terreno foi realizada pelo órgão federal pelo preço de R$ 11 milhões, sendo que o valor de mercado era de R$ 44 milhões, conforme análise feita pela Polícia Federal.

Os envolvidos no crime responderão por peculato, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e associação criminosa.

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