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PF investiga quadrilha que trocou malas de goianas presas na Alemanha por tráfico

Última atualização 18/07/2023 | 10:10

Nesta terça-feira, 18, a Polícia Federal (PF) deu início aos trabalhos da Operação Colateral com o intuito de desarticular a organização criminosa que enviava cocaína à Europa, trocando as etiquetas das malas de passageiros que partiam do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

A Operação Colateral foi iniciada com o cumprimento de 45 mandados judiciais, dos quais 27 são de busca e apreensão, 16 de prisão preventiva e dois de prisão temporária, nas cidades de Guarulhos e São Paulo.

Os mandados de prisão têm como alvo os executores de três eventos de tráfico internacional de drogas e os mandantes do crime, acusados de enviar mais de 120 kg de cocaína para a Europa e outros eventos de tráfico internacional pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Entenda o casa das goianas presas na Alemanha

A Operação foi motivada em razão do caso que se tornou conhecido após duas goianas ficarem presas por quase 40 dias, injustamente, na cidade de Frankfurt, na Alemanha, depois da polícia alemã encontrar cocaína em malas identificadas com os nomes das passageiras, em março deste ano. As etiquetas das malas das goianas e das malas com cocaína foram trocadas ainda no Brasil, no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Coube à Polícia Federal comprovar a troca das etiquetas e demonstrar a inocência das goianas. Com o envio das provas para as autoridades alemãs, as passageiras foram soltas e retornaram ao Brasil. Ainda na época, a Polícia Federal do Aeroporto Internacional de Guarulhos identificou e prendeu os responsáveis diretos pela troca de etiquetas das malas.