PF investiga rede de distribuição de pornografia infantil, no Sudoeste goiano

A Polícia Federal (PF) cumpre nesta quinta-feira (26) três mandados de busca e apreensão em casas de suspeitos de armazenar e distribuir na internet imagens pornográficas de crianças e adolescentes. Os criminosos são residentes de Jataí e Rio Verde, região Sudoeste de Goiás. Até o fechamento desta matéria, duas pessoas foram presas.

De acordo com os policiais, as fotos e vídeos eram disponibilizadas através de grupo de WhatsApp e pelo aplicativo de rede peer-to-peer.

A operação ainda está em andamento. Até o momento, dois homens foram presos, com eles os policiais apreenderam computadores e celulares usados para o armazenamento de material pornográfico, além de maconha para consumo e brinquedos infantis e pomada para assaduras.

Brinquedos, pomadas e assessórios infantis. (Foto: Divulgação / PF)
Maconha apreendida. (Foto: Divulgação / PF)

O crime de pedofilia pela internet corresponde à produção, venda, aquisição, troca, ou armazenamento de pornografia infantil. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a expressão “cena de sexo explícito ou pornográfica” compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais.

A princípio, os investigados se enquadram nos crimes do art. 241-A e 241-B de ECA, que corresponde aos crimes de venda, distribuição, armazenamento e aquisição de pornografia infantil. Ao todo quatorze policiais participam da operação denominada “Querubins”.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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