PF investiga suspeitos de fraude na compra e venda de veículos em Goiás e DF

Nesta quinta-feira (17), a Polícia Federal deflagrou a Operação Cosplay para desarticular uma quadrilha que cometia falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Os investigados atuavam na compra e venda de veículos usados em Goiás e no Distrito Federal.

De acordo com as investigações, o grupo montava empresas fictícias com laranjas que “emprestavam” o nome em troca de retorno financeiro. Os criminosos também registravam os veículos em nome de fantasmas, o objetivo era ocultar patrimônio. A lavagem de dinheiro era feita por meio da comercialização de carros usados. Se somadas, as penas pode chegar a 10 anos de prisão.

Cerca de 120 policiais cumprem 31 mandados de busca e apreensão em Águas Lindas de Goiás, Valparaíso de Goiás, Brasília, e em regiões administrativas da capital federal, como Brazlândia, Ceilândia, Guará, Paranoá, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Samambaia, Sobradinho e Taguatinga.

Além das buscas, os policiais cumprem medidas cautelares de sequestro de veículos e de bloqueio administrativo junto ao Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran). Foi autorizada ainda a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos suspeitos.

O principal investigado foi preso em flagrante pela Polícia Federal em outubro de 2017 por receptação de cargas de 72 televisores roubados. Além disso, foram descobertas fortes evidências de que ele teria envolvimento com a prática dos novos crimes.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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