PF: investigação de trama golpista não indica todos citados por delator Cid

Em Brasília, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que, até o momento, não existem elementos suficientes para indiciar todas as pessoas mencionadas na delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Em meio às investigações em curso sobre a suposta trama golpista, Rodrigues ressaltou a importância da cautela e da análise criteriosa das informações. Ele criticou o uso de ‘Powerpoint’ na Operação Lava Jato, enfatizando a necessidade de provas robustas e consistentes para embasar qualquer acusação. O diretor-geral assegurou a imparcialidade no inquérito referente ao bolsonarismo, destacando a isenção da Polícia Federal na condução do processo. Segundo Rodrigues, a transparência e a objetividade são princípios fundamentais para garantir a legitimidade das investigações. Ele salientou que o trabalho da PF é pautado pela busca da verdade, sem viés político ou partidário, visando apenas o esclarecimento dos fatos e a responsabilização dos envolvidos. Ainda assim, o diretor ressaltou que o escopo das investigações deve ser delimitado com base em evidências sólidas, evitando generalizações que possam comprometer a qualidade e a eficácia do trabalho realizado pela instituição. Rodrigues enfatizou a importância do respeito às garantias individuais dos investigados, assegurando que todos os citados terão direito à ampla defesa e ao contraditório durante o processo. Ele reiterou o compromisso da Polícia Federal com a legalidade e a imparcialidade em todos os procedimentos realizados, ressaltando a seriedade e o comprometimento da instituição com a justiça e o Estado de Direito.

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