PF prende mulher acusada de comprar dinheiro falso pela internet

PF prende mulher acusada de comprar dinheiro falso pela internet

A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante uma mulher de 20 anos sob acusação de crime de moeda falsa. A prisão aconteceu em Mineiros na tarde da última terça-feira, 13. Essa é a quarta prisão na região sudoeste do Estado de Goiás, se considerados os primeiros seis meses do ano.

Segundo informações adquiridas a partir das investigações, a mulher comprou R$ 1 mil em notas falsas pela internet com objetivo de inserir as cédulas na circulação monetária da cidade.

Diante da comprovação da ocorrência do crime, a suspeita foi conduzida para a sede da PF em Jataí, município localizado cera de 107 km de Mineiros, onde foi devidamente autuada em flagrante. Um inquérito policial foi instaurado para identificar outros possíveis envolvidos no crime.

Para apurar os crimes de moeda falsa foram estabelecidos 11 expedientes, sendo quatro deles oriundos de prisões em flagrante de indivíduos envolvidos na compra e venda de notas falsas pela internet. Segundo a PF, alerta que a posse de dinheiro falso, independentemente da quantidade, é crime, ainda que as cédulas não sejam colocadas em circulação.

Casos semelhantes

Outros casos que envolvem o mesmo crime também aconteceram em Goiás desde o início do ano. Nos primeiros dias de 2023, no dia 4 de janeiro, a PF prendeu em flagrante um jovem de 18 anos por aquisição de moeda falsa. Conforme as investigações, o suspeito também comprou R$ 1 mil pela internet, mas dessa vez para inserir na circulação em Rio Verde. O autor do crime foi conduzido para a sede da PF em Jataí, onde foi autuado.

No dia 31 de janeiro, a Polícia deflagrou a Operação Proditórios, que tem como objetivo central o combate aos crimes de associação criminosa, moeda falsa e lavagem de dinheiro. Nessa ação, os mandados de busca e apreensão aconteceram nas cidades de Jataí e Quirinópolis. Foram identificadas quase 600 transações suspeitas.

Em março, no dia 23, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão em Goiás. As investigações iniciaram devido a um trabalho realizado pela PF em conjunto com a Coordenação de Segurança Corporativa dos Correios. Na ação, foi apreendida encomenda postal com 76 cédulas falsas.

Além disso, ainda no mês de março, mas no dia 28, um homem suspeito de receber envelope com notas falsas foi preso em flagrante, em Jaraguá. Nesta, foram apreendidas 13 notas falsificadas, que totalizaram R$ 1 mil. As investigações foram motivadas por informações recebidas pela PF sobre a comercialização de dinheiro falso.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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