PF prende novamente Jayme Rincon, em desdobramento da Operação Cash Delivery

O ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) Jayme Rincon e o presidente da Codego, Júlio Vaz, foram presos na Operação Confraria, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (6).

A Operação Confraria é um desdobramento da Operação Cash Delivery, e tem como objetivo desarticular organização criminosa voltada para cobrança, recebimento e ocultação de valores indevidos no âmbito da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). O nome da operação faz alusão às frequentes reuniões entre os investigados, com o fim de planejarem as atividades ilícitas.

Está é a segunda vez que o ex-presidente da Agetop é preso em três meses. A Operação Cash Delivery , que investiga acusações de recebimento de propina por Marconi Perillo , prendeu Jayme Rincon e mais quatro suspeitos pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção em setembro deste ano.

O Governo de Goiás, através de nota oficial, informou que “acompanha com atenção os desdobramentos da Operação Confraria, da Polícia Federal, realizada na manhã desta quinta-feira” e informou que já foi determinado o afastamento dos servidores, citados na Operação, de seus respectivos órgãos. Segundo a assessoria, “o Governo de Goiás enfatiza ainda que apoia e colabora com todas as investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.”

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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