PF prende Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro

A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta quinta-feira (5), o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, pela sua suposta participação em uma operação de compra de  jurados para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Nuzman foi preso em casa, no Alto Leblon, zona sul do Rio.

Vinte policiais federais cumprem hoje dois mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão na cidade  (em Ipanema, Leblon, Laranjeiras e Centro), expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

A operação da PF é um desdobramento da Operação Unfair Play- Segundo Tempo é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e foi deflagrada em continuidade às investigações sobre a escolha do Rio pelo Comitê Olímpico Internacional como sede das Olimpíadas de 2016.

Entre os alvos da Operação estão Carlos Arthur Nuzman  e o diretor-geral de operações do Comitê Rio 2016, Leonardo Gryner, que também foi preso.

Eles serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Às 11h haverá entrevista na sede da Superintendência da Polícia Federal na Praça Mauá, no Rio, para explicar os motivos da operação.

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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