PF prende “rei do bitcoin” suspeito de golpe bilionário

PF prende “rei do bitcoin” suspeito de golpe bilionário

O presidente do Grupo Bitcoin Banco (GBB) e autointitulado como “rei do bitcoin“, Cláudio José de Oliveira, e outras quatro pessoas ligadas à empresa foram presos pela Polícia Federal nesta segunda-feira (5), no Paraná.

Segundo o Metrópoles, o “rei do bitcoin” é acusado de promover fraudes dentro das plataformas de negociação de criptomoedas que podem ter gerado mais de RS 1,5 bilhão em danos a mais de 7 mil pessoas.

Essas trocas possibilitavam uma compra mais barata, uma venda mais cara e lucro sobre o “spread” de milhões de operações efetuadas através dos algoritmos.

A operação guiada pela PF recebeu o nome de Daemon, fazendo uma referência à mitologia grega sobre uma criatura sobrenatural trabalhando em plano de fundo, além de fazer referência a programas de computador que agem sem controle direto do usuário.

Filipe Hille Pace, delegado responsável pela operação, declarou que o empresário Cláudio Oliveira e o GBB promoveram um golpe durante mais de quatro anos, em que recebiam diversos recursos de investidores para fazer supostas aplicações em bitcoins, prometendo lucros exorbitantes.

Filipe Pace afirmou, em coletiva de imprensa, que os acusados se valeram da complexidade da tecnologia com o objetivo de enganar os clientes e a Justiça.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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