O presidente do Grupo Bitcoin Banco (GBB) e autointitulado como “rei do bitcoin“, Cláudio José de Oliveira, e outras quatro pessoas ligadas à empresa foram presos pela Polícia Federal nesta segunda-feira (5), no Paraná.
Segundo o Metrópoles, o “rei do bitcoin” é acusado de promover fraudes dentro das plataformas de negociação de criptomoedas que podem ter gerado mais de RS 1,5 bilhão em danos a mais de 7 mil pessoas.
Essas trocas possibilitavam uma compra mais barata, uma venda mais cara e lucro sobre o “spread” de milhões de operações efetuadas através dos algoritmos.
A operação guiada pela PF recebeu o nome de Daemon, fazendo uma referência à mitologia grega sobre uma criatura sobrenatural trabalhando em plano de fundo, além de fazer referência a programas de computador que agem sem controle direto do usuário.
Filipe Hille Pace, delegado responsável pela operação, declarou que o empresário Cláudio Oliveira e o GBB promoveram um golpe durante mais de quatro anos, em que recebiam diversos recursos de investidores para fazer supostas aplicações em bitcoins, prometendo lucros exorbitantes.
Filipe Pace afirmou, em coletiva de imprensa, que os acusados se valeram da complexidade da tecnologia com o objetivo de enganar os clientes e a Justiça.