PF realiza operação contra desvio de combustíveis no Inmetro

PF realiza operação contra desvio de combustíveis no Inmetro

A Polícia Federal (PF) cumpriu dois mandados de busca e apreensão com o intuito de combater o desvio de verbas de combustível, nesta quinta-feira, 16. De acordo com os investigadores, os desvios ocorrem no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), de 2012 ao ano de 2021. O valor do prejuízo é de, aproximadamente, R$ 1,5milhões.

Segundo a PF, a investigação teve início depois de uma auditoria interna feita pelo próprio Inmetro. 

De acordo com a polícia, foram encontradas inconsistências nos gastos com combustíveis dos veículos da autarquia federal, por meio dos chamados “cartões coringas” de abastecimento.

Inmetro

No Brasil, Inmetro é o órgão brasileiro responsável pelo estabelecimento de programas de avaliação da conformidade. Avaliar a conformidade de um produto significa verificar se ele é produzido conforme os requisitos mínimos necessários. O Inmetro atua nas seguintes áreas:

  • Metrologia Científica e Tecnologia;
  • Laboratórios;
  • Serviços;
  • Acordos de Cooperação e Projetos;
  • Fóruns, Comitês e Redes.

Diferente da  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é vinculada ao Ministério da Saúde. Como também exerce o controle sanitário de produtos e serviços aos setores: médico, de cosmético, saneante, de saúde, entre outros. Já o Inmetro que também é uma agência executiva, no entanto, está vinculada ao Ministério da Economia.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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