A Polícia Federal (PF) sugeriu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a destruição de duas armas de fogo que pertenciam ao ex-ministro da Defesa, Anderson Torres, réu na trama golpista. A corporação enviou ofício ao tribunal com a sugestão, após cassar o registro das armas de Torres e lançar os impedimentos no Sistema Nacional de Armas (SINARM) no nome do ex-ministro.
“Considerando que as armas de fogo de n° FYD847 e F050680 constam no SINARM [Sistema Nacional de Armas] como apreendidas, sugiro que as referidas armas sejam encaminhadas para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas”, diz um trecho do documento.
As duas armas citadas são uma pistola e um revólver. Ambas foram apreendidas em 10 de janeiro de 2023, dias antes dele ser preso. Torres foi preso em 14 de janeiro de 2023, por determinação do ministro Alexandre de Moraes. Quatro meses depois, ele foi solto e, desde então, é monitorado por tornozeleira eletrônica.
O ex-ministro Anderson Torres é uma das peças importantes na trama golpista investigada pela PF. Sua ligação com integrantes do governo tem sido alvo de diversas apurações. A recomendação da PF para a destruição das armas de fogo é mais um capítulo nesse complexo enredo político que tem abalado as estruturas do poder em DE.
A cassação do registro das armas de Anderson Torres e a sugestão de destruição emitida pela PF podem indicar um endurecimento nas medidas de controle de armas no país. Com a crescente violência e o aumento da criminalidade, é fundamental que haja um controle eficaz sobre a posse e o porte de armas de fogo para garantir a segurança da população e combater a criminalidade.
Os desdobramentos desse caso continuarão a ser acompanhados de perto pela imprensa e pela sociedade. A transparência e a responsabilização dos envolvidos são fundamentais para a manutenção do Estado de Direito e o combate à corrupção. O papel da PF e do STF nesse processo é de extrema importância para assegurar a legalidade e a justiça no país. A espera é grande por novos desdobramentos e por medidas efetivas para punir os responsáveis pelos atos ilícitos.