PF usa armar para cortar sinal de drone invasor do espaço aéreo da Esplanada do Ministérios

drone

Um agente da Polícia Federal (PF) usou uma arma bem diferente da convencional para interromper o voo de um drone que invadiu o espaço aéreo da Esplanada dos Ministérios na tarde deste domingo, 1º. O artefato dispara sinais de radiofrequência que fazem o aparelho perder a comunicação com o controlador e cair lentamente. Por segurança, aeronaves não podem sobrevoar a região onde está ocorrendo a cerimônia de posse presidencial de Lula.

A arma se baseia em um sistema que também permite manter o aparelho voando e descobrir quem controlava o aparelho fazendo com que retorne ao local de decolagem. A técnica é a mesma empregada em presídios para evitar a entrada e saída de produtos, objetos ou alimentos aos detentos. Além da PF, diversas outras forças de segurança e até a Força Nacional estão atuando na o evento de posse. 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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