PGR denuncia Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo por coação judicial

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Moraes dá 15 dias para Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo responderem à
denúncia da PGR

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que as defesas do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do blogueiro Paulo Figueiredo respondam à denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por coação no curso do processo judicial.

O prazo é de 15 dias, segundo a lei que trata dos processos penais no STF. Como eles estão fora do país, o Supremo pode ter dificuldades para efetuar a notificação.

PGR apresenta denúncia contra Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo por coação em processo judicial

O caso é sobre a atuação de Eduardo para atrapalhar o processo sobre golpe de Estado, em que o pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão.

Para a PGR, Eduardo buscou junto ao governo Donald Trump, dos Estados Unidos, levantar sanções e tarifas ao Brasil e a autoridades do Judiciário como represália ao julgamento.

Além de Eduardo, a PGR também denunciou o produtor de conteúdo Paulo Figueiredo, aliado da família Bolsonaro, que agiu nos EUA junto a Eduardo.

Em nota divulgada nessa terça-feira (22), os dois denunciados pela PGR disseram que aguardariam “muito pacientemente” a comunicação do processo pelas vias legais entre Brasil e Estados Unidos para que se manifestem formalmente.

Caso o Supremo não consiga a notificação de Eduardo e Paulo Figueiredo, pode determinar que sejam citados por edital e até mesmo que a defesa seja apresentada pela Defensoria Pública.

Esta reportagem está em atualização.

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