PGR reitera pedido de manutenção da prisão de Braga Netto

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) reiterou o pedido de manutenção da prisão do general Braga Netto, que está detido desde dezembro de 2024. Em resposta à alegação da defesa de que a situação de Bolsonaro e do general é a mesma, a PGR destacou que o ex-presidente obteve medidas cautelares diversas da prisão, o que justifica a diferença de tratamento entre os dois casos.

A PGR argumentou que não há fatos novos que fundamentem a revogação ou a readequação da medida cautelar imposta a Braga Netto, e que os elementos que embasaram a prisão preventiva continuam presentes e válidos. Diante disso, o órgão reforçou a necessidade de se manter a prisão do general para a garantia da ordem pública e a preservação da investigação em curso.

A defesa do general alegou que a prisão é desnecessária e que ele colaborou com as autoridades desde o início das investigações. No entanto, a PGR sustentou que a gravidade dos fatos imputados a Braga Netto justifica a continuidade da medida restritiva de liberdade, visando assegurar a eficácia da apuração dos supostos crimes cometidos.

Diante do contínuo embate sobre a prisão do general, a PGR reafirmou sua posição pela manutenção da medida cautelar, ressaltando a importância de se preservar a integridade das investigações e a necessidade de se garantir a ordem pública diante da gravidade dos fatos envolvidos.

A decisão final sobre a manutenção ou não da prisão de Braga Netto caberá ao Tribunal competente, que deverá avaliar os argumentos apresentados pela PGR e pela defesa do general. Enquanto isso, o órgão ministerial segue firme em sua posição de defender a continuidade da medida restritiva, visando assegurar a eficácia das diligências em curso.

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