A empresa Phormar Formaturas e Eventos Ltda. está sendo alvo de ações judiciais após turmas de faculdades de Juiz de Fora denunciarem irregularidades na gestão financeira de fundos de formaturas. Segundo Lucas Vaz, advogado de um grupo de alunos do curso de Medicina de uma faculdade particular da cidade, o objetivo é obter a devolução de valores que teriam sido retirados ilegalmente pela empresa. O advogado representa a turma XXXIV de Medicina da Suprema e afirma que cerca de R$ 200 mil teriam sido retirados de forma indevida.
Nos comunicados colocados na porta da empresa em Juiz de Fora, a Phormar afirmou que não tem acesso direto às contas dos fundos de formatura e que as retiradas são feitas somente com autorização da comissão de formatura ou com cheque assinado pela mesma. Apesar disso, a empresa fechou temporariamente as portas, agendando retorno para a próxima segunda-feira (9) quando também se pronunciará sobre o caso. A situação gerou uma série de processos judiciais por parte dos alunos lesados.
As denúncias de desvio de valores e falta de transparência não se limitam apenas aos cursos de Medicina, mas também atingem outras turmas de faculdades como a Suprema e a UFJF. De acordo com as investigações, há relatos de turmas constatando desvios de valores superiores a R$ 700 mil. O advogado Lucas Vaz informou que está representando outras turmas em processos contra a empresa e conseguiu deferimento de uma tutela de urgência para bloquear o valor exato retirado de cada uma nas contas da Phormar.
No entanto, a Phormar alega que não houve saques indevidos e que os procedimentos são realizados mediante autorização da comissão de formatura ou com cheque assinado por eles. A empresa afirma que está resolvendo uma situação pontual de solicitação de resgate de rendimentos e reforça que nunca deixou de entregar os eventos em seus 28 anos de atuação, sempre prezando pela ética e transparência. As investigações seguem em curso para esclarecer o caso e garantir a devolução dos valores aos alunos lesados.
Outros fundos de formatura da região também estão atentos às movimentações e possíveis irregularidades na gestão financeira da Phormar. Com denúncias de desvios de grandes quantias, a pressão sobre a empresa aumenta, levando a bloqueios de valores e processos judiciais solicitando a devolução do dinheiro. A transparência e prestação de contas detalhada sobre as movimentações financeiras são exigências dos alunos e advogados envolvidos nos casos de desvio de valores nas festas de formatura.
A Phormar, por sua vez, reafirma sua conduta ética e transparente, ressaltando que sempre cumpriu com seus compromissos ao longo de seus anos de atuação. A empresa destaca a resolução da situação pontual em andamento e reitera que não houve saques indevidos em nenhuma conta de seus clientes. As investigações continuam e a empresa se compromete a esclarecer os fatos e colaborar com as autoridades para garantir a confiabilidade e idoneidade em seus serviços de formaturas e eventos.