PIB do Amazonas tem crescimento de 3,04% no 3º tri de 2024 impulsionado por Indústria e Serviços

DE do Amazonas cresce 3,04% no 3º trimestre de 2024

Levantamento feito pela Sedecti aponta ainda que Produto Interno Bruto foi impulsionado pela Indústria e Serviços.

DE do Amazonas cresce 3,04% no 3º trimestre de 2024 – Indústria — Foto: Bruno Leão/Sedecti

O Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas registrou crescimento real de 3,04% no
3º trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados
divulgados, na quinta-feira (26), pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti). Com um total de R$ 43,19 bilhões, o estado também teve um aumento nominal de 7,60% na comparação com o ano anterior.

Na comparação com o 2º trimestre de 2024, o crescimento nominal do PIB do
Amazonas foi de 2,35% e, descontada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o aumento real foi de 1,54%.

O setor industrial foi o principal destaque no período, com um total de R$ 15,56 bilhões e crescimento nominal de 10,63% em relação ao 3º trimestre de 2023. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as Indústrias Gerais do Amazonas aumentaram sua produção em 2,51% na comparação anual e 5,35% em relação ao 2º trimestre de 2024.

Na análise setorial, as Indústrias Extrativas cresceram 7,33% em volume na comparação anual, enquanto a Indústria de Transformação teve alta de 2,18%. Esse desempenho foi impulsionado por setores estratégicos como bens de consumo e produtos industriais da Zona Franca de Manaus.

Outro setor que registrou crescimento foi o de Serviços, que totalizou R$ 19,19 bilhões no 3º trimestre, com alta de 6,28% em relação ao mesmo período do ano passado. O índice de receita nominal do setor apresentou crescimento de 19,37%, e o volume de serviços aumentou 14,20% no mesmo comparativo.

Quando comparado ao 2º trimestre de 2024, o setor apresentou alta de 8,12% na receita nominal e 7,01% no volume de serviços, refletindo um cenário de maior dinamismo econômico no estado. Na Agropecuária, o crescimento foi de 1% em relação ao 3º trimestre de 2023, com destaque para a produção de tomate e café canephora, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE.

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Investigação aponta intoxicação alimentar em morte de cavalos no Amazonas: 22 equinos já foram vítimas, suspeitas de feno contaminado.

Ao menos 22 cavalos perderam a vida no Amazonas desde 1º de janeiro, apresentando sintomas semelhantes que levantaram suspeitas de intoxicação alimentar por feno contaminado. A investigação teve início após a morte de dez cavalos na capital entre sábado (4) e segunda-feira (9). A mãe do dono dos animais relatou as mortes atribuídas à intoxicação em um haras em Manaus.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) confirmou o ocorrido na manhã de quinta-feira (9), apontando para a possível causa das mortes como sendo a intoxicação alimentar. Os casos foram registrados no Haras da Nilton Lins e em uma chácara no bairro Tarumã, ambas em Manaus, além de duas mortes em Presidente Figueiredo. Outros cavalos doentes também foram reportados, mas sem divulgação da quantidade.

Guilherme Torres, delegado adjunto da PC-AM, destacou a possibilidade de intoxicação decorrente do fornecimento de alimentação por uma empresa não identificada. A investigação envolveu a verificação das condições de produção, armazenamento e distribuição do feno, além da realização de necropsias nos animais e análise do alimento suspeito em busca de substâncias tóxicas.

As ações em curso incluem a realização de perícia nos locais das mortes, a notificação e oitiva dos proprietários dos animais e demais responsáveis pelos haras, além da análise minuciosa dos pontos de fornecimento da alimentação. A Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas seguem no esforço conjunto de investigação.

Donos de cavalos do Haras da Nilton Lins foram impactados pelas mortes e doenças dos animais, com casos de rápido emagrecimento e falta de apetite. Medidas de tratamento com soro foram adotadas, mas a morte de mais seis equinos foi registrada até terça-feira (7). A Universidade Nilton Lins, responsável pelo haras, afirmou agir rapidamente ao identificar os sintomas nos animais, visando proteger o restante e controlar a situação.

Os relatos de enterros irregulares dos cavalos mortos no terreno do Haras Nilton Lins causaram revolta entre os donos, que denunciaram a falta de critérios sanitários. Imagens mostram os animais sendo deixados em covas no local. As investigações seguem para esclarecer os fatos e responsabilidades diante da trágica situação envolvendo a morte de cavalos em Manaus.

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