PIB goiano cresce 5,4% em 12 meses

O Produto Interno Bruto (PIB) goiano cresceu 5,4% na variação acumulada de 12 meses e todos os setores econômicos apresentaram resultado positivo. O período analisado foi de setembro de 2022 a agosto de 2023. O avanço se deve, prioritariamente, ao crescimento da agropecuária (16,5%), seguido por serviços (3,6%) e indústria (3,4%).

As informações constam no Boletim mensal divulgado pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB). “Goiás cresce e se desenvolve em ritmo acelerado. Resultado do nosso trabalho que garante liberdade e segurança jurídica para empreender”, ressalta o governador Ronaldo Caiado.

Na variação acumulada do ano de 2023, o PIB de Goiás apresentou avanço de 5,2%. Nessa análise, a agropecuária, serviços e indústria apresentaram crescimento de 12,7%, 3,1% e 0,8%, respectivamente. “Goiás segue apresentando bons resultados. Os avanços alcançados são reflexo dos empenhos da gestão para promover a manutenção e o fomento de todos os nossos setores econômicos” salienta o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

Já na comparação entre o mês de agosto de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, o aumento foi de 4,6%. O crescimento se deu pelo aumento no setor de agropecuária (14,6%), indústria (3,8%) e serviços (2,6%).

“A economia goiana está em constante avanço, e os resultados obtidos no PIB, no mês de agosto, confirmam essa tendência de crescimento. O avanço econômico ressalta a resiliência e o potencial de crescimento do nosso Estado”, destaca o diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo, ao celebrar os bons resultados.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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