PIB goiano de outubro apresenta crescimento de 2,3%

PIB goiano de outubro apresenta crescimento de 2,3%

O Produto Interno Bruto (PIB) de outubro de 2023 do Estado de Goiás apresentou estimativa de crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período de 2022. O resultado se deve ao desempenho positivo dos setores de serviços (4,2%) e da indústria (3,9%). Os dados constam no estudo divulgado nesta quarta-feira (24/01) pelo Instituto Mauro Borges (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG).

Na comparação entre outubro de 2023 e outubro de 2022, as atividades em destaque no setor de serviços foram: serviços financeiros (35,9%), de informação (11%) e atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares (8,8%). Os serviços industriais de utilidade pública – geração e distribuição de energia, gás, água, esgoto e gestão de resíduos – e a indústria de transformação tiveram estimativas positivas de 21% e 11%, respectivamente.

Com relação à variação acumulada no ano, o PIB do estado de Goiás apresentou estimativa de 4,7%. Nessa análise, a agropecuária, a indústria e os serviços tiveram taxas estimadas em 12,5%, 1,2% e 3,1%, respectivamente. A variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 4,8% e todos os setores econômicos ficaram com crescimento positivo no período. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinada área geográfica durante um período de tempo.

O presidente do IMB, Erik Figueiredo, afirma que o PIB reflete o cenário pujante vivido pela economia goiana em 2023. “Ao iniciar o último trimestre de 2023 com variação positiva, a economia goiana demonstra estar na trajetória de encerrar mais um ano com alto nível de crescimento econômico”, vislumbra.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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